Li por aí que o
número de aborto em Portugal continua a descer. Infelizmente é mentira porque o
aborto não é reversível, logo o número está sempre a aumentar. Neste momento já
são mais de 130 mil crianças mortas no ventre materno legalmente no nosso país. Cada uma destas mortes
conta. Não são uma
estatística, cada uma delas representa uma tragédia.
O que diminuiu foi o
número de aborto praticado anualmente. E isso é bom, porque em cada ano seja
praticado menos abortos é bom. Mas não retira nada ao drama de sabermos que no
nosso país se praticaram mais de 15 mil aborto no ano passado.
Para além disso é
preciso contextualizar estes números. Durante alguns anos o número de aborto
praticado diminuiu, mas o número de gravidezes diminuiu ainda mais. Por isso, de
facto o aborto por gravidez aumentou, ou seja, era cada vez maior a proporção de
gravidezes que terminavam em aborto. Em 2015 uma em cada cinco gravidezes
terminava em aborto.
Não conheço os dados
de 2018, mas sei que é desonesto dizer que a prática do aborto está a diminuir
sem analisar se o número de gravidezes aumentou ou diminuiu. Seria o mesmo que
afirmar que o número de negativas numa escola diminuiu após a escola ter ficado
sem alunos!
Há uma frase, atribuída
a Estaline mas sem grande certeza, que diz “um morto é uma tragédia, milhares
de mortos é estatística”. Infelizmente esta frase aplica-se totalmente aos
números do aborto, onde a estatística tenta mascarar o facto de que cada uma
destas mortes é uma tragédia.
O trabalho mais
urgente do povo pró-vida é relembrar continuamente o valor de cada vida humana.
É criar a consciência de que cada vida por nascer é um Ser Humano com igual
dignidade a cada um de nós. É não deixar esquecer que cada um dos quinze mil
bebés abortado em Portugal são vítimas de uma lei iníqua e de uma sociedade
injusta, que trata a vida intra-uterina como uma coisa.
A luta contra o flagelo do aborto é urgente. Não é, nem pode ser assunto menor. Lutar contra o aborto é lutar por uma sociedade onde cada Vida Humana tem valor, é respeitada e protegida. É lutar contra a violência contra os mais fracos, contra a injustiça contra os mais desprotegidos. Lutar contra o aborto é lutar por uma sociedade onde a Vida vem em 1º lugar.
Abortos sempre houveram e haverão. Melhor fazê lo em ambiente clinico. Não vale a pena tapar o sol com uma peneira. E é uma decisão de cada mulher que tem direito a ela.
ResponderEliminarQuerem aumentar a natalidade? Dêem condições às famílias, os ordenados são baixos, as rendas de casa altas e o resto é para comer, vestir e transportes. Uma criança sai muito cara. As creches e os infantários ou um ATL são carissimos. Se se tem o azar de engravidar numa família que não tem mais por onde esticar o dinheiro, que querem que façam? Mandam vir um ser para todos passarem mal ? Não sejam hipócritas, defendam leis para apoio à maternidade.
Primeiro, os movimentos pro-vida há muito que defendem leis de apoio à maternidade e paternidade. Em 2015 levámos ao parlamento uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos com propostas concretas de apoios às famílias. Foi aprovada só pata ser revogada no primeiro dia da geringonça. Para além disso existem dezenas de associações pro-vida no terreno que ajudam grávidas em dificuldade nos mais diverso campos:desde apoio económico até formação profissionial. Antes de chamar hipocritas aos outros convém investigar.
EliminarMas sobretudo, um bebé dentro da barriga da mãe é um ser humano, com igual dignidade a qualquer outro. Não é uma parte do corpo da mãe, por isso a mãe não tem qq direito a matá-lo. Assim como o argumento da pobreza não pega, porque a pobreza não é justificação para acabar com uma vida. Ou defende que se matem as crianças pobres que já nasceram? Hipocrisia é dizer que se defende os pobre mantado-os.
Não é uma decisão que cada mulher tem direito a abortar. Direito é a criança e a Mãe serem protegidos por uma lei ainda por emergir por ausência de critérios de moral à vida humana. Direito à protecção e acompanhamento pelo movimento pró-vida que se constitui por pessoas e famílias em acções que para além do debate e da vossa oposição.
EliminarHipocrisia é criar contextos para gerar vidas humanas e fugir dos desafios da própria vida, anulando-a!
Por último; não ter filhos é também um direito que assiste à mulher e ao conjugue antes de colocar uma vida humana sem autonomia de consciência num dilema horroroso de morte/rejeição!
Abominável!