Todos as mensagens anteriores a 7 de Janeiro de 2015 foram originalmente publicadas em www.samuraisdecristo.blogspot.com

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Afinal o problema não era o retorno

 


Durante meses, antes, durante e depois das JMJ, os custos da mesma, assim como as dúvidas sobre o seu retorno financeiro, foram tema dominante no ciclo noticioso. Desde Agosto que vários comentadores exigiram ver os resultados económicos das Jornadas, garantido que, apesar do sucesso estrondoso de participação e de dias de publicidade para o mundo inteiro, a JMJ tinha sido um fiasco.
Ontem Carlos Moeda apresentou o estudo do impacto económico das JMJ, que conclui que tiveram um retorno de 370 milhões de euros para o país, dos quais 290 na região de Lisboa. Torna-se evidente que, para além do retorno imaterial porque Moedas foi tantas vezes gozado, também do ponto de vista do retorno material as Jornadas foram uma aposta ganha.
A CML investiu 37 milhões de euros, dos quais a maior parte foi investido no Parque Tejo e em equipamentos para a cidade (na JMJ a CML só investiu directamente 6 milhões) e o retorno financeiro mais que compensou o investimento (sendo que Lisboa ganhou um novo parque urbano, recuperou parte do Parque Eduardo VII e novo equipamentos para os serviços da CML).
A isto soma-se o lucro de 30 milhões da Fundação JMJ, que serão distribuídos por instituições de solidariedade social em Lisboa e Loures.
Resumindo, o investimento público nas Jornadas traduziu-se não apenas num sucesso de publicidade para o país, como significou um retorno financeiro brutal. E é evidente que Moedas, que foi quem sempre teve a coragem de dar a cara por este evento, é um dos vencedores desta aposta.
Mas, misteriosamente, apesar de finalmente haver o estudo tão ardentemente pedido, onde fica claro que, apesar de todas as más-línguas, a JMJ significavam, para além de tudo o mais, um retorno brutal para a economia, não foi notícia. Quem por acaso não siga Moedas nas redes sociais arrisca-se a passar ao lado da novidade.

Este silencio deixa claro que o problema nunca foi com o dinheiro que foi o gasto. O problema sempre foi com o sucesso extraordinário das Jornadas, que demonstraram que, ao contrário do que os bem-pensantes gostam de afirmar, a Igreja está viva e jovem.

1 comentário: