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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Como me tornei monárquico.. E tudo o resto!

 



Lembro-me bem de um dia em pequeno, não tinha mais de dez anos, dizer à minha mãe que era republicano. A resposta da minha mãe foi simples “olhe que o avô é monárquico”. O meu avô era a pessoa mais inteligente que eu conhecia por isso assim começou a minha militância monárquica.


Passados mais de 20 anos aprendi várias outras razões para considerar a monarquia um sistema melhor que a republica. Não tenho qualquer problema em esgrimir argumentos com o mais empedernido republicano. Contudo, o meu avô continua a ser a pessoa mais inteligente que eu conheci, pelo que em última instância sou monárquico porque ele o era.


Este método que me levou a apoiar a monarquia é o mesmo que método que definiu a maior parte das minha ideias e ideais. Este é o método que me levou à Fé. Se hoje conheço Doutrina, Leis e princípios, a minha Fé devo-a antes de mais a ter na minha família pessoas que a vivem de tal maneira que a tornaram absolutamente atractiva.


Não se trata de um seguidismo cego, nem de abdicar da razão. Pelo contrário trata-se de uma decisão profundamente razoável e pessoal: se encontrei quem é mais inteligente, mais santo, mais feliz do que eu, então é profundamente razoável seguir essa pessoa.


Bem sei que vivemos nesta pretensão de que devemos ser originais, inovadores. Mas a verdade é que há pouco ou nada de novo original neste mundo. A escolha é entre percorrer às cegas velhos caminho ou seguir por esses caminhos atrás de quem já os percorreu. Eu escolho seguir quem é mais feliz do que em vez de vaguear perdido para ser original.


Felizmente tenho a graça de ter na minha pessoas para quem olhar. A começar nos meus pais, avós e tios. Uma graça que me deixa imensamente grato porque é imensamente imerecida. De facto tive a vida muito facilitada, nunca tive que procurar mestres, bastou-me seguir. Bem sei quem nem todos têm a mesma sorte.


Nestes tempos tão confusos aquilo que mais falta são mestres para quem olhar. Faz falta pessoas cuja a vida seja de tal forma atractiva que valha a pena seguir. Por isso o mais razoável é quando encontramos alguém assim só há uma atitude verdadeiramente razoável: segui-lo! E foi assim que acabei monárquico! 


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