Ontem em Nice um extremistas islâmico matou três pessoas na Basílica de Nossa Senhora da Assunção. Ao contrário de George Floyd ou de Samuel Paty, as vítimas deste ataque permanecem anónimas. Sabemos que havia uma mãe de família, cujas as últimas palavras foram dirigidas aos filhos, o sacristão que tentou parar o ataque e uma senhora de 70 anos, degolada sobre a pia baptismal. Tudo isto enquanto o assassino gritava Allahu Akbar.
Para estes três mártires não houve nenhum “je suis” e aparentemente their lives don’t matter. A sua morte não podia ser utilizada por nenhum lobby político, nem entrava na agenda de nenhuma ONG patrocinada por um qualquer milionário.
São apenas mais três cristão mortos pelo ódio à Fé. Mais três de entre os milhares mortos no mundo inteiro, todos os anos. Mortos aos quais se somam milhares de prisioneiros, de escravos de perseguidos. Um pouco por todo o mundo, mas especialmente nos países onde o Islão governa.
E não venham com o discurso de que há extremistas em todo o lado, ou do fanatismo religioso. Não vejo cristãos a queimar mesquitas, a fazer de meninas islâmicas escravas sexuais ou a queimar vivos cristãos convertidos a outras religiões. O que vejo é a perseguição sistemática aos cristãos perante o total silêncio do Ocidente.
A morte destes três cristãos, sem direito a nome, não pintou de preto as capas dos jornais, não abriu os telejornais, nem sequer teve direito a um moldura provisória no Facebook. Mereceu apenas umas breves referências, um ataque em Nice com uma faca...
Mas era bom que aqueles que hoje silenciam a morte dos cristãos, que fingem que não se trata de ódio religioso, que se lembrassem que para o Islão o Ocidente e o Cristianismo são inseparáveis. E nenhuma das formas glicodoces que o Ocidente cobardemente adopta para apagar a sua herança cristã impedirá os fanáticos islâmicos de olhar para o Ocidente como um inimigo. O ódio ao cristianismo, que teimam em ignorar, é também ódio ao Ocidente.
Por isso quando o poder da Europa e da América ignora o martírio dos cristãos cava a sua própria sepultura. Cada Igreja queimada, cada cristão morto significa apenas o fortalecer do extremismo islâmico contra todo Ocidente. E começa a ser tarde para acordar.
Mas repara que Macron, "in situ", acusou o toque, mencionando várias vezes os católicos, a Igreja e a necessidade de se poder celebrar o culto em segurança... palavras, sim; mas quand même. Pode ser que aos poucos se vá acordando.
ResponderEliminarA minha dúvida está no "como acordar"...
ResponderEliminarTeremos de o fazer amando, não há alternativa. E, no caso, amando alguns nossos inimigos. Bastará rezar pelas vítimas e por eles ou deveremos dar um "Basta já!"? Confesso que tenho dúvidas e não gosto das reacções apaixonadas, violentas e pretensamente exemplares que nós Ocidentais e até alguns de nós cristãos também gostamos de aplicar.