sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Aberração Sexual

No dia 19 de Fevereiro foi aprovada na Assembleia da Republica um projecto de lei que tenciona tornar obrigatória que as crianças, do ensino básico ao secundário, tenham 12 horas de Educação Sexual por ano.

Existem vários argumentos contra esta medida. A começar nas coisas escabrosas que ensinam hoje em dia aos alunos da primária. Desde do coito até as famílias homossexuais, pelos vistos não há tema sobre a intimidade que o Ministério não julgue estar ao alcance da compreensão de crianças entre os 6 e os 10 anos.

Mas o meu problema não é esse. O meu problema é que o Estado chame a si o direito de educar as crianças, com ou sem consentimento dos pais. Uma coisa é a escolaridade obrigatória, o ensino das disciplinas indispensáveis para a vida em sociedade. Outra coisa completamente diferente é impor a visão do Estado sobre a intimidade. Se o Estado, ou quem manda nele, acha que as crianças de dez anos têm que saber como não engravidar, então que o ensine aos seus filhos os métodos contraceptivos. Agora, não retire aos pais dos filhos que não são seus o poder de decidir como os educar.s filhos.

Porque se a História, a Matemática ou o Português são disciplinas que intervêm apenas no conhecimento das crianças, a Educação Sexual é um opção educativa. Só os pais é podem decidir como querem que os filhos sejam educados.

A questão da Educação Sexual obrigatória vai mais além do que ensinar assuntos de adultos às crianças. Trata-se da imposição da visão grotesca do Estado em relação à sexualidade a todas as crianças deste país.

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