Na semana em que se fala de uma potencial candidatura do Dr. Pedro Santana Lopes à Câmara Municipal de Lisboa veio a público umanotícia de que uma vereadora sua terá atribuído habitações sociais a quem não tinha direito a elas.
Ontem a SIC explicava como até a mulher de Durão Barroso estava envolvida neste caso de alta corrupção. E parece que é mesmo verdade: Margarida Sousa Uva teve o desplante de usar o seu papel de mulher do primeiro-ministro para pedir a Helena Lopes da Costa se arranjava uma casa para uma senhora com três filhos doentes, que vivia numa cave que inundava facilmente.
Mas este caso não é único, muitas outras casas foram atribuídas pela Câmara a pessoas que não necessitavam. Por exemplo, foram arrendadas a dois motoristas da Câmara (que o Público prefere dizer que eram do Dr. Santana Lopes) que moravam longe de Lisboa e todos os dias saíam tarde do trabalhas casas do património disperso da Câmara.
Portanto, todo este caso se resume a isto: uma vereadora, usando o poder discricionário que a lei lhe atribui para arrendar o património disperso da Câmara a quem ela acha que mais necessita, teve a ousadia de exercer os seus poderes e dar casas a quem delas precisava.
São de factos tempos perigosos para quem desafia o PS.
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