quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Roubados, perseguido e oprimidos. No fim paguem a conta.


Li hoje no Público que um qualquer instituto do Estado, alertado por um grupo de cidadãos cheios de consciência cívica, mandou parar as obras para substituir uma grade lateral da Sé de Lisboa que estava em riscos de ruir.


Sendo a Sé propriedade do Estado, para além de Património da Cultura, não se pode lá fazer obras sem autorização estatal. Ou seja, não tendo ficado satisfeitos por roubar a Sé o Estado português prefere ainda deixa-la cair do que tomar conta dela ou deixar alguém fazê-lo. Isto aliás é um acontecimento recorrente em todas as Igrejas que são propriedade do Estado. Veja-se a fachada dos Jerónimos ou o tecto de Santo António de Campolide.

Perante isto, ainda existem grupos de cidadãos que zelam pelo direito do Estado ao património espoliado à Igreja. Fomos roubados, perseguidos, oprimidos e no fim ainda vamos ter que pagar a conta dos restauros. Mas Deus nos livre de impedir um tecto de cair sem autorização do estado!

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